No dia de São Valentino, nada mais apropriado do que homenagear uma galáxia muito especial.
O Sol da Meia-Noite
A um Cavalheiro com rosto
Existem ruas enegrecidas, cujas partes
São sombras, são frio, são desolação.
Existem casas vazias, cujos cômodos
São entulhos, são sujeira, são desorganização
Existem pessoas inertes, cujos pensamentos
São críticas, são maldade, são inquietação
Ruas vazias, casas enegrecidas, pessoas inertes
Retrato claro e exato da destruição
Até que o Sol surja no horizonte
Que seus raios, na aurora, despontem
E às sombras afugentem com seu clarão
Esse ser celeste não é anônimo
Tem gosto, tem rosto, tem ânimo
E é o meu representante da grande imensidão.